Como parte do Projeto “Alternativas ao Encarceramento”, a equipe do Programa Justiça Sem Muros entrevistou 27 mulheres em três unidades prisionais paulistas, em março de 2016. Entre diferentes perfis – brasileiras, estrangeiras, jovens, idosas, pessoas com deficiência, lactantes, gestantes, mães de filhos pequenos e mulheres em tratamento de saúde – um mesmo diagnóstico uniu cada uma das histórias ouvidas: a certeza de que para absolutamente todas as mulheres a experiência da prisão é mais uma forma de violência.
Veja alguns trechos desses depoimentos clicando nas imagens abaixo.
"Eu sei que eu poderia estar respondendo em prisão domiciliar. Eu tenho 54 anos, nunca dei um crime e estou doente. A Juíza da audiência de custódia podia dar. Mas ela não acreditou em mim, me chamou de traficante, foi horrível. Agora eu to aqui. Esperando o que vai ser". Mulher em tratamento médico, entrevistada pela equipe do Programa Justiça Sem Muros em unidade prisional paulista.