Como parte do Projeto “Alternativas ao Encarceramento”, a equipe do Programa Justiça Sem Muros entrevistou 27 mulheres em três unidades prisionais paulistas, em março de 2016. Entre diferentes perfis – brasileiras, estrangeiras, jovens, idosas, pessoas com deficiência, lactantes, gestantes, mães de filhos pequenos e mulheres em tratamento de saúde – um mesmo diagnóstico uniu cada uma das histórias ouvidas: a certeza de que para absolutamente todas as mulheres a experiência da prisão é mais uma forma de violência.

Veja alguns trechos desses depoimentos clicando nas imagens abaixo.

Fiquei sozinha

Picture 5 of 14

"Quando eu cheguei era muita tristeza e medo. Fiquei um mês e quinze dias sem ver meu pai e mãe, sem ter notícias. Diz que é a burocracia, que tem que ter um monte de papel. E eu fiquei sozinha, não chegava carta, não chegava nada". Mulher em situação de prisão, com filho de menos de seis anos, entrevistada pela equipe do Programa Justiça Sem Muros.